Produto riosulense é patenteado

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Tão importante quanto criar um produto é ser reconhecido por essa invenção. Nelson Minelli, empresário de Rio do Sul, sabe bem disso. Anos após criar uma máquina, conquistou a patente do produto e com a ajuda de um escritório especializado em propriedade intelectual, poderá gozar dos benefícios da sua criação.

O empresário e inventor entrou com pedido de patente em 2008 e o processo estava em tramitação no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) até 2017. “Criamos a máquina, colocamos no mercado e iniciamos a comercialização. O pedido de patente estava correndo em um processo lento e, inclusive tive problemas com cópias do produto. Só quando acionei uma empresa especialista no assunto é que a tramitação começou a andar.”, lembra o empresário.

Para agilizar o processo de patente, a Cerumar Propriedade Intelectual fez o requerimento do exame prioritário. Segundo o diretor comercial da empresa, Tiago Pisetta, o processo de exame para casos especiais acelera aqueles que atendem aos requisitos da resolução em vigor, critérios que foram atendidos pelo produto. Em pouco mais de um ano da ajuda especializada, o empresário Nelson Minelli obteve a patente do produto.

 

Patente traz segurança

A exemplo do empresário riosulense, muitas pessoas e empresas acabam perdendo por não patentear suas inovações.  Existem leis que protegem o inventor e trazem muitos benefícios para o dono da patente por um período de tempo. Ao contrário das invenções não patenteadas que tornam-se domínio público e qualquer pessoa pode reproduzi-la.  “A patente ajuda a garantir que o produto criado está sendo feito por alguém que realmente criou aquela ideia, bem como está colhendo os frutos dessa invenção”, ressalta o diretor comercial da Cerumar Propriedade Intelectual Tiago Pisetta.

Segundo ele, não basta apenas inventar, é preciso dar proteção a ideia. A falta de registro ou pedido de patente pode, inclusive, não reconhecer o inventor como dono da invenção. “A exemplo de Brasil temos o Santos Dummont, que inventou o avião mas nunca patenteou e até hoje não é reconhecido internacionalmente como o pai da aviação por não existir um documento formal que reconheça essa invenção”, finaliza